quinta-feira, 11 de junho de 2009
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Tá aí galera!! espero que gostem e que possamos fazer bons negócios!!!
até a próxima!!
quarta-feira, 6 de maio de 2009
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Influências da Informática no Design Gráfico
Considerações sobre a influência da informática no trabalho do designer
O texto abaixo serviu como base para uma entrevista concedida à Carolina Silveira, publicada no caderno “Estágios e Carreiras”do jornal 'O Dia' em 09 de fevereiro de
Qual é o espaço que a informática ocupa na sua profissão?
Atualmente, é cada vez mais difícil separar a informática do design. A partir da geração de um conceito, de uma idéia, todo o processo de reprodução e materialização da mesma (que antes era feito de maneira mais artesanal), antes da mesma ser e difundida no mercado, hoje é feito no computador. A informática trouxe mais recursos e agilidade para essa etapa de confecção daquilo que foi projetado pelo designer. E, à medida que ela me auxilia na obtenção de informações, posso dizer que ela também influencia meu processo de criação. Gosto de rascunhar idéias no papel, mas todo o processo restante, de exploração, geração de alternativas e finalização dessas idéias utiliza os inúmeros recursos que a informática oferece.
O que mudou após a introdução da informática na profissão de designer gráfico?
Direta ou indiretamente, todo o processo de criação e realização de um projeto foi otimizado.
Atualmente, o designer tem mais velocidade para pesquisar usando a internet, buscar, preparar ou confeccionar imagens e ilustrações, e muito mais agilidade e controle para finalizar seu trabalho ao se utilizar dos vários softwares que auxiliam a edição de imagens, o desenho de ilustrações em 2D e 3D e editoração eletrônica. É possível se obter mais informações, e isso influencia o processo de criação.Há mais possibilidade de se gerar mais alternativas e idéias e muito mais agilidade para finaliza-las e colocá-las
Este
Quais os meios que você utiliza para se manter atualizado diante da constante evolução mercadológica da Informática?
O único meio que consegue acompanhar essa evolução é a internet. E é dela que eu me utilizo para pesquisas, análises, estudos e identificação de tendências. Outros meios apenas complementam o grosso da informação que obtenho navegando na web. Em algumas áreas do design, principalmente aquelas mais voltadas à internet ou que lidam com tecnologia, essa atualização segue num ritmo ainda mais frenético, e o designer deve ter o cuidado para se manter informado sobre as versões mais recentes de softwares ou de meios e linguagens que ele possa se utilizar em seu ofício.
Que perfil um designer gráfico deve ter? E de que forma ele pode se preparar para ser um bom profissional?
O design se manifesta, principalmente, através de duas qualidades: funcionalidade e estilo. As pessoas sempre associam design ao bom gosto, a algo bem feito. Os melhores recursos que temos para descobrir o design são os nossos sentidos, principalmente a visão e o tato, empregados no uso de produtos ou serviços.
Desse modo, o designer deve procurar apreender, de maneira sensível, tudo aquilo que rodeia o ser humano. Se ele apresentar aptidões de natureza intelectual como raciocínio abstrato, raciocínio espacial, senso artístico, criatividade e espírito de observação, provavelmente terá oportunidade para um melhor desempenho profissional. Assim como para o Programador Visual, essas características são necessárias ao Desenhista Industrial de Produto.
Para ambas as habilitações (Programação Visual e Produto) são necessárias uma boa dose de criatividade, imaginação e muita pesquisa e informação. Entre outros requisitos, o interessado deve dominar o inglês, a informática e conhecer outros idiomas para absorver informações de publicações da área. Também é preciso ser sensível a informações visuais, presentes nas áreas da fotografia, cinema e artes plásticas.
O designer também deve ter métodos de trabalho, disciplina e conhecimento técnico e cultural exercitando a observação e o olhar crítico, pois estes proverão mais recursos para se gerar uma solução. Não são necessários grandes conhecimentos de desenho, ao contrário do que muitos pensam. É preciso que se saiba representar e expressar graficamente uma idéia. Com o advento de computadores, gerar uma imagem ou ilustração não exige tanta habilidade manual do designer.
O trabalho do designer implica constantes reajustes a situações novas, originadas muitas vezes da evolução tecnológica. Isso exige que o profissional apresente como traços de personalidade um certo dinamismo para acompanhar essas mudanças.
Crédito: Eduardo Vieira (www.sobresites.com)
quarta-feira, 29 de abril de 2009
ORIGEM DO DESIGNER GRÁFICO
Pré-história
As pinturas nas cavernas de Lascaux por volta de 14,000 AC e o nascimento da linguagem escrita por volta do terceiro ou quarto milênio AC são marcos significantes na história do design gráfico e outras áreas derivadas.
O Livro de Kells é um exemplo de design gráfico nos estágios iniciais. É um manuscrito dos Evangelhos do Novo Testamento, ilustrado com desenhos ornamentais por monges celtas por volta do ano de 800 AD.
A Invenção Da Impressão
Durante a dinastia Tang (618-907) entre os séculos IV e VII AD, blocos de madeiras eram cortados para imprimir em tecidos e mais tarde em textos budistas. Uma escritura budista impressa em 868 é a versão mais antiga conhecida de um livro impresso. Começando no século XI, pergaminhos mais longos e livros foram produzidos usando impressoras de tipos móveis e disponibilizados com maior facilidade durante a dinastia Song (960-1279) [2]. Por volta de 1450, Johann Gutemberg aperfeiçoou a impressora de tipos móveis e com isto, os livros se tornaram mais populares e mais fáceis de serem adquiridos na Europa. Aldus Manutius desenvolveu a estrutura do livro, que acabaria por se tornar a fundação ocidental do design de publicação. Essa era no design gráfico é chamada de Era Humanista.
O Início do Design Industrial
Na Europa do século XIV, especialmente no Reino Unidos, o movimento começou a separar o design gráfico da arte. Piet Mondrian é conhecido como o pai do design gráfico. Ele foi um artista, mas seu uso de grids inspirou o sistema moderno de grids usado hoje em anúncios, impressos e diagramações web [3].
Em 1849, Henry Cole se tornou um dos maiores nomes na educação de design no Reino Unido, informando o governo da importância do design no seu Journal of Design and Manufactures.
De 1892 a 1896, a Kelmscott Press de William Morris publicou os livros que são os mais importantes na área do design gráfico e de produto do movimento Arts and Crafts. Morris provou que existia uma mercado para os trabalhos de design gráfico e foi pioneiro na separação do design da produção e da arte. O trabalho da Kelmscott Press é caracterizada pela obsessão com estilos históricos. Este historicismo foi importante pois gerou uma reação à arte obsoleta do design gráfico do século XIX. O trabalho de Morris, juntamente com o resto do movimento Private Press, influenciou diretamente a Art Nouveau e é indiretamente responsável pelo desenvolvimento do design gráfico no início do século XX.
Design do Século Vinte
Walter Gropius, fundador da primeira escola de design do mundo: a Bauhaus.O termo "design gráfico" foi originalmente criado por William Addison Dwiggins, um designer de livros americano no início do século XX.
Na década de 20, o construtivismo soviético aplicou a "produção intelectual" em diferentes esferas da produção. O movimento demonstrou como a arte individualista na Rússia revolucionária era inútil e mostrou o caminho em direção à criação de objetos para usos úteis (a forma segue a função).
Jan Tschichold escreveu um livro em 1982 chamado Nova Tipografia onde ditava os princípios da tipografia moderna. Mais tarde ele repudiou a filosofia do seu próprio livro, taxando-a de fascista, porém o mesmo continuou sendo uma forte influência. Tschichold, tipógrafos da Bauhaus como Herbert Bayer e Laszlo Moholy-Nagy, e El Lissitzky são considerados os pais do design gráfico moderno.
Nos anos seguintes, o design gráfico moderno ascendeu na sua aceitação e aplicação no mundo industrial. Uma economia crescente nos Estados Unidos pós-Segunda Guerra estabeleceu uma necessidade maior para o design, principalmente através da publicidade e da embalagem. A imigração da escola alemã de design Bauhaus para Chicago - EUA em 1937 trouxe um minimalismo produzido em massa para o país, espalhando o fogo do design e da arquitetura "moderna" no país.
Nomes notáveis no design moderno incluem Adrian Frutiger, que desenhou os tipos Univers e Frutiger, Paul Rand que de 1930 até sua morte em 1996 aplicou os princípios da Bauhaus na propaganda popular e no design de logos, ajudando a criar um visual diferente do minimalismo europeu, além de se consolidar como um dos principais pioneiros do subgênero do design gráfico conhecido como identidade corporativa.
domingo, 26 de abril de 2009
Alguns Trabalhos
sábado, 25 de abril de 2009
A EVOLUÇÃO GRÁFICA DE LOGOTIPOS FAMOSOS
A EVOLUÇÃO GRÁFICA DE LOGOTIPOS FAMOSOS 4
Canon
Em 1930, Goro Yoshida e o seu cunhado Saburo Uchida criaram o laboratório "Precision Optical Instruments" no Japão.
Quatro anos mais tarde, criaram a sua primeira camera denominada de"Kwanon". O logotipo incluia uma imagem de Kwanon (em homenagem à deusa budista da misericórdia) com 1000 braços e chamas.
A marca Canon surgiu por ter um som semelhante ao nome do primeiro produto, por se tratar de uma palavra mais simples e pelo significado de "Kwanon" implicar precisão, que a empresa desejava associar.
A EVOLUÇÃO GRÁFICA DE LOGOTIPOS FAMOSOS 3
Apple
Um ano mais tarde, Wozniak criou uma nova geração do computador, o protótipo Apple II. Desta vez propuseram a produção à Commodore que voltou a ser rejeitada. Os resultados começaram a surgir para a Apple e a empresa começou a angariar clientes com os seus computadores.
O primeiro logotipo da Apple foi uma imagem complexa de Isaac Newtown sentado debaixo de uma macieira com a seguinte frase: "Newtown... Uma mente sempre a viajar através dos estranhos mares do pensamento... sozinho.". Foi concebido por Ronald Wayne, que juntamente com Wozniak e Jobs, fundou a actual Apple Computer. Em 1976 e apenas duas semanas depois de estar a trabalhar na Apple, Wayne desistiu da sua quota (10% do total da empresa) para obter 800 USD porque achou que o negócio da Apple era demasiado arriscado.
Steve Jobs pensou que a complexidade do logOtipo estava relacionado com as poucas vendas do Apple I, foi entao que contratou Rob Janoff da Agencia Regis McKenna para a elaboração de um novo. Janoff apresentou o símbolo de uma maçã com riscas como o arco-íris que foi utilizado de 1976 até 1999.
Em 1998, diz-se que por insistencia de Jobs que tinha retornado à empresa, a Apple substituiu o logotipo com as cores do arco-íris - "O logotipo mais dispendioso alguma vez criado" dito pelo presidente da Apple, Mike Scott - por um novo com um aspecto moderno e monocromático.
A EVOLUÇÃO GRÁFICA DE LOGOTIPOS FAMOSOS 2
Em 1996, na Universidade de Stanford era graduados os alunos Larry Page e Sergey Brin na área de ciências informáticas construiram um mortor de pesquisa que mais tarde se tornaria no Google. Esse motor de pesquisa foi apelidado de BackRub, assim chamado pela capacidade de analizar "backlinks" para determinar a relevância de um website. Mais tarde, os dois alteraram o nome do motor de pesquisa para Google, uma brincadeira com a palavra Googol que significa o algarismo 1 seguido por 100 zeros.
Dois anos mais tarde, Larry e Sergey investiram em portais de internet (que dominavam a internet nessa altura) mas não conseguiram encontrar ninguém interessado na sua tecnologia. Em 1998, iniciaram a Google, Inc. numa garagem de um amigo iniciando uma jornada de sucesso até se tornarem, actualmente, no maior gigante da internet.
A EVOLUÇÃO GRÁFICA DE LOGOTIPOS FAMOSOS 1
Em 1982, os programadores John Warnock e Charles Geschke demitiram-se dos seus cargos na Xerox para iniciarem uma empresa de software. Chamaram-lhe de Adobe, devido a um riacho chamado Adobe Creek que passava nas proximidades dos escritórios originais da empresa em Mountain View. A primeira meta consistiu em criar o PostScript, uma linguagem de programação utilizada em publicações para desktops.
O Adobe PostScript foi licenciado para os fabricantes de impressoras em todo o mundo e proporcionou melhoria em produtividade e economia sem precedentes. Esta tecnologia continua a ser fundamental para as impressoras atualmente.
Nos primórdios da Adobe, Warnock e Geschke fizeram tudo o que podiam para poupar dinheiro. Pediram a familiares e amigos para os ajudarem e a esposa de Warnock, Marva, desenhou o primeiro logotipo da Adobe.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
A Psicologia das Cores nos Logotipos
A cor é uma parte importante nas artes visuais. Ela representa a natureza e emoção de uma entidade. É por isso que as cores também são um aspecto importante na representação visual de uma empresa. Contudo as cores possuem diferentes significados consoante as culturas e países e são utilizadas em conformidade com a mensagem que se destinam a transmitir.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
TERMOS E SIGNIFICADOS DE DESIGN GRÁFICO
ÁREA DE RESPIRO
É a distância mínima que outros elementos deverão manter da logomarca, visando evitar a poluição visual e permitindo uma leitura correta e sem distorções. Deverá ser definida pelo designer-criador da logotipo e constar do Manual de Identidade Visual da empresa.
ARTE-FINAL
Trata-se da etapa de conclusão de um projeto gráfico, quando seus os arquivos eletrônicos são revisados, finalizados e preparados para produção.
BRANDING
É um trabalho de construção de uma marca junto ao mercado. Sua execução é tomada por ações que posicionam a marca e divulgam a marca no mercado.
Ações de branding podem ser manifestadas e arquitetadas através do Brand Equity. Essa nova denominação se demonstra como um conjunto de recursos, inerentes à uma marca, que se agregam ao valor de algo, proporcionando share por um produto ou serviço. A teoria do Brand Equity foi elaborada por David C. Aaker. Trata-se de um conjunto de interações entre a marca e todos os seus públicos. Uma dinâmica de relações que tem como objetivo potencializar as percepções acerca de uma marca, que é fundamentada acima de tudo na cultura, visão e valores da empresa.
BRAINSTORM
É uma das etapas iniciais da criação de um projeto. Brainstorm, em português 'tempestade cerebral', como o próprio nome sugere, consiste em colocar no papel todas as idéias que vierem à mente para que se defina, em uma próxima etapa, o conceito que norteará a construção do projeto.
IDENTIDADE VISUAL
Consiste na aplicação uniforme de um conjunto de elementos visuais e conceituais que, somados, refletem a imagem de uma empresa ou organização junto aos diversos agentes com os quais ela se relaciona (governo, sociedade, fornecedores, concorrentes e público-alvo).
Em outras palavras, trata-se da primeira impressão transmitida pela empresa; a forma mais simples (e nem por isso, menos importante) de comunicação com o ambiente externo, devendo, portanto, estar em perfeita sintonia com seu posicionamento, seus objetivos e, mais abrangentemente, sua missão.
Os elementos básicos que compõem a Identidade Visual Corporativa são: logotipo, símbolo, cores e tipologia-padrão.
A partir da definição desses componentes e de critérios rígidos de aplicação dos mesmos, é que deverá ser elaborada a programação visual da empresa (cartão-de-visitas, papel timbrado, envelope, website, sinalizações interna e externa, peças publicitárias e promocionais, etc.).
LOGOTIPO
É a forma particular como o nome da empresa ou organização é representado graficamente, pela simples escolha de uma tipologia (fonte) ou desenho original de uma fonte específica.
MALHA CONSTRUTIVA
Trata-se da divisão da logomarca em módulos quadráticos perfeitos com o objetivo de orientar para uma perfeita reprodução manual do desenho. Deverá ser construída pelo designer-criador da logomarca e constar do Manual de Identidade Visual da empresa.
MANUAL DE IDENTIDADE CORPORATIVA
Também conhecido como Manual da Marca, esse importante instrumento define as diretrizes técnicas que deverão ser seguidas em diversos aplicações nas quais a logomarca / identidadade visual será aplicada.
Aspectos como proporção, área mínima de respiração, cores (indicação do Pantone), uso em escalas de cinza e P&B, versões da marca, entre outros, devem estar contidos nesse documento, que garante a regular e fiel aplicação da marca e outros elementos da identidade visual, sem que apresente distorções ou variações entre uma aplicação e outra.
MARKETING
É o conjunto de ações desenvolvidas por uma organização, como forma de atingir seus objetivos perante seu público-alvo, por meio de uma relação de troca.
São ferramentas usuais do marketing, no ambiente empresarial:
:: Propaganda;
:: Merchandising (marketing no ponto de venda);
:: Promoção de Vendas;
:: Acessoria de Imprensa;
:: Relações Públicas.
MISSÃO CORPORATIVA
Conceito abrangente ao qual é atribuída cada vez mais importância, a missão de uma empresa ou organização, vai além dos objetivos mercadológicos. Envolve também as aspirações da empresa no âmbito de suas relações com clientes, concorrentes, meio-ambiente, e com toda a comunidade que a cerca.
Todos os elementos da identidade visual da empresa, precisam estar em sintonia com os objetivos expressos na missão, de maneira a evitar assim distorções de interpretação na mente do público.
PROGRAMAÇÃO VISUAL
A Programação Visual nasce com a aplicação dos 4 elementos componentes da Identidade Visual (logotipo, símbolo, cores e tipologia-padrão) em materiais gráficos diversos como cartão-de-visitas, papel timbrado, envelope, website, sinalizações interna e externa, peças publicitárias e promocionais, etc. Trata-se, portanto, da identidade visual materializada.
REDUÇÃO MÍNIMA
É o limite máximo aceitável de redução para uma logomarca, sem que ela sofra perdas em sua leitura. Deverá ser definida pelo designer-criador da logomarca e constar do Manual de Identidade Visual da empresa.
SÍMBOLO
Elemento gráfico que compõe a identidade visual, escolhido para representar a empresa de maneira abstrata. Pode ser utilizado, também, sem o uso do logotipo, como forma de fixação do desenho na mente do público.
Crédito: Site Identidade Visual